INAUGURAÇÃO LONDON ESPAÇO CULTURAL & CAFÉ

O ano nem mal começou e já temos novidades da Companhia London de Teatro.

Em breve, será inaugurado o LONDON Espaço Cultural & Café, que servirá também como sede da companhia e local de ensaio para suas produções.

Entre as peças que fazem parte do portfólio, temos “Macbeth, a peça escocesa”, “A casa de Bernarda Alba“,  “Bodas de Sangue“, e as comédias “Manjar dos Deuses“, “Com a Pulga atrás da Orelha” e “Transilvânia“. O último espetáculo em cartaz foi a história do Rei Arthur, em “Avalon“.

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O CANTO DE NINGUÉM

O Canto de Ninguém” conta a história de Samantha, uma cantora lírica, que não tem muita visibilidade. Ela se encontra com Geoffrey, um jovem compositor que é considerado uma revelação da música clássica. Deste encontro de personalidades distintas, muita coisa pode acontecer.

O espetáculo inédito traz aos palcos os talentos de Fabi Bang (“A Pequena Sereia”, “Garota de Ipanema, O Musical da Bossa Nova”, “Wicked”) e Luccas Papp (“O Ovo de Ouro”, “O Último Mafagafo”, “Nunca Fomos Tão Felizes”).

Kleber Montanheiro é o diretor do espetáculo, que tem a trilha sonora original composta pelo Maestro João Carlos Martins. A estreia está programada para 06 de março no Teatro Itália.

Luccas Papp, Fabi Bang e Kleber Montanheiro

Luccas Papp, Fabi Bang e Kleber Montanheiro (crédito foto – divulgação)

LYSON GASTER (1895 – 1970)

Nascida Agostinha Belber Pastor em 2 de setembro de 1895, na Espanha, veio criança com os pais, para o Brasil. Foram morar em Piracicaba. Aos 17 anos, casou-se pela primeira vez e vieram dois filhos.

Quando se separou, mudou-se com os pais para São Paulo. Foi trabalhar em um ateliê de modas. Talvez por ser dona de um borogodó (algo a mais que uma simples beleza, charme ou sensualidade), artistas de teatro que frequentavam o ateliê, a convidaram a ir para os palcos como cantante. Subiu a primeira vez no tablado em 1919, de onde não saiu mais.

Adotou o nome artístico de Lyson Gaster, personagem de um romance francês.

Participou de várias companhias teatrais, como Companhia Cassino Antarctica, a trupe Teatro Novo, e a Cia Zaparolli, ao lado de Manuel Pera, pai da atriz Marília Pera. Com eles, apresentou-se pelo interior do estado de São Paulo.

Casou com o ator e cantor Alfredo Viviane, em 1922, com quem montou a Companhia Lyson Gaster. Viajou se apresentando pelo Brasil todo, chegando a levar o teatro pela primeira vez para muitas cidades.

O Teatro de Revista era o tema principal das peças produzidas. Era um mix de teatro, música, dança, canto, piadas.

Ao todo, foram trinta anos de vida dedicadas ao nosso Teatro. Pela sua importância, foi elogiada por artistas e críticos como Procópio Ferreira, Henriette Morineu, Pedro Bloch, Rachel de Queiroz, Paschoal Carlos Magno, Eva Todor, Mario Lago e Nelson Rodrigues, entre outros.

Faleceu em 1970 na cidade de Teresópolis (RJ), onde está enterrada.

Na sua ‘cidade de coração’, uma rua do bairro Jardim Nova Iguaçu (Piracicaba/SP) recebeu seu nome.

E agora nos palcos, tem um espetáculo em sua homenagem – “Lyson Gaster no Borogodó“, que conta a sua vida. A pesquisa é de Maria Eugenia de Domenico, dramaturgia de Fábio Brandi Torres, direção e figurinos de Carlos ABC, produção e cenários de Marcos Thadeus e direção musical de Tato Fischer.

Caso queira conhecer mais sobre a atriz, há o livro “Lyson Gaster, a Piracicabana que o Brasil Aplaudiu e Nunca Esqueceu“, de Waldemar Iglesias Fernandes, 1978.

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Lyson Gaster no Borogodó
Com Bruno Parisoto, Felipe Calixto, Alexia Twister, Tiago Mateus, André Kirmayr, Marcos Thadeus, Giovani Tozi e Patrick Carvalho.
Teatro Itália (Av. Ipiranga, 344 – República, São Paulo)
Duração 90 minutos
18/01 a 15/02
Quinta, Sexta e Sábado – 21h, Domingo – 19h

$30

Classificação Livre

PÁGINA EM BRANCO

O espetáculo Página em Branco trata do questionamento existencial, vontades, anseios, medos, vícios e coragem!

Retrata a história de Alice, que está dividida em quatro partes, mergulhada em seu universo de loucuras, medo e solidão. E

la se depara com uma cena de crime e ao mesmo tempo enfrenta uma batalha pessoal para finalmente libertar-se das amarras impostas pela sociedade.

A proposta é o mergulho no Universo feminino, onde um instante é um Universo de acontecimentos.

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Página em Branco

Com Alexia Annes, Analice Pierre, Leticia Andréa, Isabela Prado

Teatro West Plaza (Av. Francisco Matarazzo, s/n – Água Branca, São Paulo)

Duração 60 minutos

09 a 30/01

Quinta – 20h30

$50

Classificação 12 anos

ANGELS IN AMERICA

O espetáculo Angels in America, versão cênica de Paulo de Moraes para a obra-prima de Tony Kushner, faz temporada no Teatro Sérgio Cardoso de 1º a 16 de fevereiro, sábados e domingos. A montagem é dividida em duas partes que serão apresentadas uma em sequência da outra: O Milênio se Aproxima acontece às 17h e Perestroika às 20h.

Considerada por muitos estudiosos como o texto teatral mais importante dos últimos 50 anos, Angels in America é um díptico escrito por Tony Kushner no início dos anos 1990, conquistando os principais prêmios da dramaturgia americana, como o Tony Award, Drama Desk Award e Pulitzer Prize. A montagem de Paulo de Moraes é a primeira que apresenta a peça integralmente no Brasil.

Angels in America se passa na década de 1980, em Nova York, durante a chamada Era Reagan e quando a AIDS assola a cidade como uma espécie de epidemia. Mas Nova York aqui pode ser qualquer um desses lugares densamente povoados, lotados, onde é fácil pensar que a pessoa ao seu lado no metrô ou no elevador, ou mesmo na cama, pode estar do outro lado do mundo.  Há uma pressa, uma urgência, nesse ir e vir constante da grande cidade que parece não permitir o tempo estendido de se conectar ao outro. Mas, apesar e por conta disso, as personagens arrebatadas de Tony Kushner – cheias de dor, medo e uma frágil esperança – tentam fazer contato dentro deste abismo.

É um épico teatral em duas partes. É uma peça especial, imensa, um mergulho no final do século XX, mas que – diante do colapso em que o mundo se encontra hoje – revela uma atualidade esmagadora. Angels in America reflete sobre o mundo ocidental,  sobre religiões, política, relações afetivas, sexo, medo da morte, covardia, crueldade, História. Há um sentido de devastação se alastrando por toda a peça. Mas o resultado cênico é um movimento constante, personagens se fazendo vivos por estarem em movimento”, comenta o diretor Paulo de Moraes.

Embora haja um cheiro de realidade permanente, a nossa montagem não é nada realista. Usamos um espaço nu, aberto. E pairando sobre esse espaço aberto, um grande teto branco, uma espécie de asa geométrica, como um anjo pairando sobre a História. Fora isso, usamos pouquíssimos elementos em cena, para que os corpos dos atores sejam determinantes pra narrativa e a imaginação do publico seja cúmplice e finalizadora do acontecimento estético”, conclui Moraes. Angels in America foi adaptada para a televisão pela HBO em 2003, resultando numa minissérie de sucesso, com um elenco estelar liderado por Al Pacino e Meryl Streep.

Sobre a peça e as personagens
Deus abandonou o paraíso. Na terra – mais especificamente na cidade de Nova York – um novo profeta está para surgir. O ano é 1985, o milênio se aproxima rapidamente, e Prior Walter (Jopa Moraes) é o profeta que se erguerá dos destroços deste terrível século. Mas ele tem problemas maiores. Com apenas trinta anos, acaba de ser diagnosticado com AIDS. Seu namorado, Louis (Felipe Bustamante), é incapaz de lidar com a progressão dos sintomas. O vômito, as feridas, a doença o apavoram de tal modo que ele decide se mudar e deixa Prior. Sozinho no apartamento, Prior – o profeta – tem sonhos febris onde ouve uma voz angelical que chama por ele.

Paralelo a isso, o famoso advogado Roy Cohn (Sérgio Machado) – uma figura que realmente existiu – também recebe de seu médico a notícia de que está com AIDS.  Perverso e ultraconservador, esconde sua homossexualidade e sua doença. Por mais temido e influente que seja em todo o país, é a primeira vez que Cohn se depara com algo que não pode controlar.

O pupilo de Roy, Joe (Ricardo Martins), é mórmon e trabalha no Tribunal de Apelação como chefe de gabinete há cinco anos. Roy oferece a ele um cargo importante no Departamento de Justiça em Washington, para que Joe o beneficie em um processo que visa expulsar Cohn da Ordem dos Advogados. Joe se vê dividido entre a carreira e seus princípios éticos. Além disso, seu casamento com Harper (Lisa Eiras) não vai nada bem. A criação religiosa fez com que Joe nunca assumisse sua homossexualidade e, para aplacar a depressão da relação, Harper ingere quantidades enormes de Valium, buscando refúgio em suas alucinações. Num momento de crise, Joe liga para a mãe, Hannah (Patrícia Selonk), e conta para ela que é gay.

Hannah o repreende veementemente durante a ligação, mas dias depois vende a casa em Salt Lake City, onde morava, e chega em Nova York para descobrir que o filho sumiu. Ele deixa Harper para viver com Louis – que trabalha no tribunal como digitador – a sexualidade que sempre reprimiu. Joe – advogado, mórmon, republicano – personifica a América que Louis abomina, mas um improvável elo se forma entre eles, uma paixão sexual e poderosa.

Prior está desolado sem alguém do seu lado. Perdeu muitos amigos para a AIDS nos últimos tempos e teme ser o próximo. No auge da doença e da febre, um Anjo desce dos céus e aparece em seu quarto. O Anjo (Marcos Martins) é de certa forma assustador. Ele explica que o movimento da espécie humana – sua incapacidade de se manter parada, de não se misturar – seria a causa dos males do mundo e do desaparecimento de Deus. Prior é o escolhido para restabelecer a paz, cessando todos os movimentos migratórios da humanidade. Ele faz de tudo para rejeitar sua profecia, se torna progressivamente mórbido e amargurado, causando preocupação em seu amigo Belize (Zéza), que tenta ajudá-lo a lidar com a rejeição de Louis e a cuidar da saúde debilitada.

Belize é enfermeiro e trabalha no turno da noite no hospital em que Roy é internado. Negro, gay e ex-drag queen, conhece bem as feridas  profundas causadas pelo avanço da política e do pensamento neoliberal defendidos por Roy Cohn. Isolado e enfraquecido, Roy recebe a visita de uma velha conhecida, o fantasma de Ethel Rosenberg (Patrícia Selonk), que foi condenada à cadeira elétrica nos anos 50 graças à influência do advogado nos anos do Macarthismo. O que fazer diante de um sofrimento arrasador? Como sobreviver a uma época monstruosa? É preciso parar ou devemos manter as nossas vidas em constante movimento?

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Angels in America

Com Felipe Bustamante, Jopa Moraes, Lisa Eiras, Marcos Martins, Patrícia Selonk, Ricardo Martins, Sérgio Machado, Zéza

Teatro Sérgio Cardoso (Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista,  São Paulo)

Duração 140 minutos (1ª parte) / 160 minutos (2ª parte)

01 a 16/01

Sábado e Domingo – 17h (O Milênio Se Aproxima – 1ª parte)

Sábado e Domingo – 20h (Perestroika – 2ª parte)

$40/$60

Classificação 16 anos

OS CAMINHOS DO MARKETING CULTURAL E DA ECONOMIA CRIATIVA

No workshop “Os caminhos do marketing cultural e da economia criativa” serão abordados:

– introdução de conceitos-chave: cultura, marketing, marketing cultural, economia criativa, política cultural, entre outros;
– estudos de caso: apresentação e discussão de casos de empresas como Itaú, Net, entre outras, e também sobre leis de incentivo e políticas públicas;
– realidade brasileira: passado, presente e apontamentos de futuro diante do cenário econômico político.

A proposta é uma imersão de discussão e provocação. Fornecer importantes ferramentas do marketing e comunicação para serem transpostas às realidades profissionais de cada participante. É uma oportunidade de compreender e, então, redimensionar a teoria para vias práticas.

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Os caminhos do marketing cultural e da economia criativa

Com Rodrigo Medeiros e Dante Passarelli

Espaço ºAndar (Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 – 2º Andar, Santa Cecília – São Paulo)

Duração 4 horas

01/02

Sábado – 10h às 14h

$130 (Quem indicar um colega, ganha 10% de desconto)

Mais informações e inscrições: (11) 3666-6138 | Link de Inscrição
http://bit.ly/WorkshopMarketingCultural

“CHARLIE E A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE”

Corre um boato pela cidade que um dono de uma fábrica de chocolates colocou cinco bilhetes dourados dentro de suas barras de chocolate. Quem os encontrar, poderá visitar a sua fábrica.

Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate“, a mais nova produção da Atelier de Cultura (“Escola do Rock”, “Billy Eliot”, “Annie”), tem estreia prevista para março no Teatro Alfa. O musical é inspirado no livro homônimo de Roald Dahl.

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O ENREDO

Conta a história de um garoto pobre de onze anos, Charlie Bucket. Ele vive numa casa simples com seus pais e quatro avós. Um dia, seu avô Joe lhe conta sobre Willy Wonka, dono da fábrica de chocolates, que para evitar que concorrentes conhecessem seus segredos, fechou sua fábrica para visitantes. Até que no dia seguinte, os jornais anunciam que a fábrica seria reaberta e Wonka convidaria cinco crianças para visitá-la. Mas para tanto, teriam que encontrar um dos cinco bilhetes dourados escondidos nas suas barras de chocolate.

Os primeiros bilhetes foram encontrados pelo glutão Augustus Bloop; a garota mimada e petulante, Veruca Salt; a garota viciada em chiclete, Violet Beauregard; e o fanático em televisão, Mike Teavee. Ao encontrar uma moeda na rua, Charlie compra a sua barra de chocolate e torna-se o último ganhador do bilhete dourado. Pelas regras do concurso, ele poderá levar um acompanhante. O escolhido é seu avô Joe.

Na fábrica, as crianças e seus acompanhantes encontram os Oompa-Loompas, trabalhadores da fábrica. Durante a visita, as primeiras quatro crianças vão sendo expulsas por não respeitarem os códigos de moralidade e ética da vida (crítica aos pais que estragam seus filhos sendo permissivos). Ao final da história sobra Charlie e seu avô. Com isso, Wonka diz que Charlie será o seu herdeiro sucessor no comando da Fantástica Fábrica de Chocolates.

O AUTOR

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Roald Dahl (1916 – 1990)

Roald Dahl nasceu no País de Gales, filhos de imigrantes noruegueses. Além de ser um autor de livros para crianças e adultos, Dahl também foi poeta, roteirista de filmes e piloto de avião na Segunda Guerra. Entre seus livros infantis, temos “James e o Pêssego Gigante“, “Matilda” e “O Fantástico Sr. Raposo“. Já foram vendidos mais de 250 milhões de cópias de seus livros no mundo.

Entre os prêmios que recebeu, estão o “Prêmio Fantasia Mundial pela Realização de Vida” (World Fantasy Award for Life Achievementtradução livre), em 1983, e o “Prêmio do Autor Britânico de Livros Infantis do Ano (British Book Awards’ Children’s Author of the Year – tradução livre), em 1990. A revista Times incluiu seu nome na 16ª posição na lista dos 50 maiores autores britânicos desde 1945.

O LIVRO

Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate” foi lançado em janeiro de 1964 nos Estados Unidos e dez meses depois, no Reino Unido. Era para ser uma trilogia. O segundo livro “Charlie e o Grande Elevador de Vidro” (“Charlie and the Great Glass Elevator” – tradução livre) foi publicado em  1972. Mas Dahl não terminou o terceiro livro.

A inspiração para a história foi dos tempos em que o autor estudou na escola cristã Repton School (1929 – 1934). A escola era um lugar de abuso físico e psicológico tanto por parte dos estudantes mais velhos e ricos nos mais novos e pobres, como também pelos professores e direção.

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Repton School

Estes cinco anos influenciaram sua obra – um texto sombrio, com um humor macabro e personagens vilões adultos que perseguem os personagens infantis.

Mas houve algo que foi positivo. A fábrica de chocolates Cadbury mandava ocasionalmente amostras de seus novos chocolates para serem testados pelos alunos da Repton School. O jovem Dahl sonhava com a possibilidade de criar uma nova receita e, com isso, cair nas graças do dono da fábrica. O chocolate foi um tema recorrente em vários de seus livros.

OS FILMES

Várias de suas obras foram adaptadas para as telas de televisão e cinema.

A primeira versão de “Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate” no cinema foi em 1971 com o filme “Willy Wonka e a Fábrica de Chocolates” (“Willy Wonka & the Chocolate Factory” – tradução livre), dirigido por Mel Stuart e com Gene Wilder e Peter Ostrum, nos papéis principais.

Em 2005, o diretor Tim Burton, fã do livro desde criança, lançou sua versão em “Charlie e a Fábrica de Chocolates” (“Charlie and the Chocolate Factory” – tradução livre), com Johnny Depp e Freddie Highmore, como Willy e Charlie.

No Brasil os dois filmes receberam o mesmo nome “A Fantástica Fábrica de Chocolate“, não fazendo referência a nenhum dos dois personagens principais no título.

O MUSICAL

Oito anos se passaram do último filme, e “Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate” estreou no Theatre Royal Drury Lane (West End – Londres) em junho de 2013. O enredo é de David Greig, a música de Marc Shaiman e as letras das canções de Shaiman e Scott Wittman. A temporada durou quase quatro anos, encerrando em janeiro de 2017.

A Broadway recebeu o musical no Lunt-Fontanne Theatre, onde ficou em cartaz por nove meses – abril de 2017 a janeiro de 2018. Depois foi apresentado em turnê por cidades norte americanas, Austrália, Itália e Noruega.

DIFERENÇAS ENTRE MUSICAL EM WEST END E NA BROADWAY

Há várias diferenças entre as montagens de Londres e Nova Iorque. Em Londres, o espetáculo era mais voltado para o livro de Dahl, mostrando o relacionamento de Charlie e seu pai; enquanto na Broadway, o filme de 1971 e focando no relacionamento de Charlie e o dono da fábrica de chocolates.

Quanto a aparição de Willy Wonka, o público londrino tinha que aguardar pela metade do primeiro ato; já na Broadway, o musical começa com Wonka recepcionando o público na sua fábrica.

Na versão americana, foram incluídas canções clássicas do filme, bem como novas canções escritas por Shaiman e Wittman.

O grande elevador de vidro – usado no final do espetáculo – também foi adaptado para Broadway, oferecendo um visual mais agradável.

Qual será a versão que veremos no Brasil? Não sabemos! Teremos que esperar até Willy Wonka abrir as portas de sua Fantástica Fábrica de Chocolate no Teatro Alfa, previsto para março.

TURMA DA MÔNICA – O SHOW

Após turnê internacional por Estados Unidos e Japão, o consagrado espetáculo musical Turma da Mônica O Show está de volta a São Paulo para uma curtíssima temporada. Serão 12 sessões, entre os dias 24 de janeiro e 9 de fevereiro, no Teatro Santander.
No espetáculo, Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Chico Bento resgatam as famosas músicas da turma do bairro do Limoeiro em uma produção da Mauricio de Sousa AO VIVO e OPUS Entretenimento que emociona e encanta a toda a família com mensagens de amor, amizade e respeito.
Com efeitos especiais e muita interação com painel de LED, Turma da Mônica O Show é embalado por músicas famosas da Turma, com novos arranjos, e proporciona momentos engraçados, dinâmicos, lúdicos e interativos. O espetáculo tem 60 minutos de duração, com 15 minutos de intervalo, e foi criado e dirigido por Mauro Sousa, diretor da Mauricio de Sousa AO VIVO, com supervisão do criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa.
Ao longo dos últimos três anos, o musical já foi assistido por milhares de famílias tanto no Brasil quanto fora do país, uma vez que ele percorreu por cidades nos Estados Unidos e no Japão.
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Turma da Mônica – o Show
Teatro Santander (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi, São Paulo)
Duração 75 minutos
24/01 a 09/02
24/01 – 16h / 25/01 – 15h e 18h / 26/01 – 16h / 30/01 – 16h / 31/01 – 16h / 01/02 – 15h e 18h / 02/02 – 16h / 08/02 – 15h e 18h / 09/02 – 16h
$75/ $120
Classificação Livre

QUANDO ISMÁLIA ENLOUQUECEU

A comédia dramática musical Quando Ismália Enlouqueceu reestreia dia 25 de janeiro, sábado, às 18 horas, no Teatro Itália, onde cumpre temporada aos sábados até o dia 15 de fevereiro. Com dramaturgia e direção artística de Fernando Cardoso, composição e direção musical de Tato Fischer, cenografia e produção de Marcos Thadeus, coreografia de Sergio Galdino, figurino de Cláudio Tovar, iluminação de André Lemes.  No palco estão as atrizes Cibele TroyanoJô Rodrigues, Maria do Carmo Soares Salete Fracarolli, da Cia As Tias, que interpretam, cantam e dançam ao som do piano de Tato Fischer, que também integra o grupo ao lado do produtor Marcos Thadeus

A peça reúne 40 textos do Parnasianismo e Romantismo brasileiros, interpretados e musicados. A Tato Fischer coube a missão de criar versões musicadas para algumas dessas obras de poetas, como Olavo Bilac, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Alphonsus de Guimarães. A montagem resgata parte da memória de uma época lírica, ao mesmo tempo em que mostra a significativa diferença daquele tempo para os dias atuais. De acordo com o diretor Fernando Cardoso, não é um recital de poesias. “Trata-se de um sarau com poemas musicados e encenados/dramatizados, de forma leve e divertida, com ideia de levar o público a uma identificação com esta obra dos séculos 19 e 20, mostrando a poesia de uma forma diferente, sem ser hermética.

O arranjador e instrumentista Tato Fischer buscou inspiração no Teatro de Revista e usou a imaginação para adaptar os textos a ritmos como modinha, valsa, baião, lundu e catira, entre outros. “Tínhamos um vasto universo de textos para musicar, foi preciso escolher entre os 40 textos aqueles que se identificavam mais com a encenação”.

Os Poemas Meus Oito Anos e A Valsade Casimiro de Abreu, por exemplo, ganharam a roupagem de uma valsa. Para o texto Em Louvor de Santa Inês, de José de Anchieta, criamos uma catira. Já para a cantiga de roda Terezinha de Jesus, dança popular dos Açores e Ilha da Madeira, fizemos uma modinha.” A cenografia, assinada por Marcos Thadeus, faz referência ao estilo da época e traz entre os elementos cênicos, um piano, cavaletes, molduras de quadros e chapéus. “Além de aludir à arte, os adereços atendem às necessidades da encenação.”  Para o diretor artístico Fernando Cardoso, foi uma excelente experiência ter à mão o talento de quatro atrizes generosas, versáteis, inteligentes e despudoradas. “A tanto talento, somam-se a música de Tato Fischer, o figurino de Claudio Tovar e a produção atenta de Marcos Thadeus. Espero que este espetáculo possa ajudar a aproximar o público da poesia. Ou a poesia do público.

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Quando Ismália Enlouqueceu

Com Cibele Troyano, Joseli Rodrigues, Maria do Carmo Soares e Salete Fracarolli

Teatro Itália (Av. Ipiranga, 344 – República, São Paulo)

Duração 50 minutos

25/01 até 15/02

Sábado – 18h

$30

Classificação Livre

SAMPA EM FESTA

Em palco montado na esquina da Ipiranga com a São João, encontro de avenidas mais famoso da cidade, imortalizado na música de Caetano Veloso, o evento Sampa em Festa pretende comemorar o aniversário da cidade de São Paulo com música brasileira de qualidade em programação gratuita, entre meio-dia e 19 horas do dia 26 de janeiro, domingo.

Em seis horas de música, Sampa em Festa reunirá a nova geração e nomes mais consagrados. Com 16 artistas no palco, fora o coletivo de dançarinos Hip Hop Dança no Vagão, que encerra a programação, o line-up traz o DJ Pardieiro (Leandro Pardi, do Coletivo Pardieiro, que animou a festa de Réveillon na Paulista em 2019), especializado em música popular brasileira, sonoridades regionais e clima carnaval, abrindo os trabalhos e comandando o show nas trocas de palco.

 A festa segue com um dos nomes mais em evidência da cena indie brasileira, a cantora e compositora de Goiânia Brvnks, que mostra versões diferentes das músicas do CD Morri de Raiva (Sony, 2019) O show, conta com a participação especial de Emilly Barreto, da banda Far From Alaska, uma das bandas de destaque do rock brasileiro atualmente. No show, Emilly participa de quatro músicas, entre vocais e bateria. O show tem 50 minutos de duração com 12 músicas no repertório. Depois é a vez da cantora e compositora de rap e r&b Drik Barbosa, que abre para canja do músico Fiótique está à frente do coletivo Lab Fantasma com seu irmão Emicida. Luiza Lian apresenta um set list contemporâneo, com repertório dos seus discos  Azul Moderno e Oya Tempo, com a participação da cantora e compositora baiana Josyara.

 O guitarrista, produtor e compositor Walmir Borges, com mais de 25 anos de carreira (tocou com Paula Lima, Seu Jorge, Jeito Moleque, Earth Wind & Fire, Exaltasamba, Alexandre Pires, Grooveria, Roberto Frejat, RapinHood , Max de Castro, Belo, Fernanda Porto, Simoninha, Jair Oliveira, Luciana Mello) sobe ao palco e chama o show inédito dos convidados especiais Luciana Mello e Leo Maia. Os três serão acompanhados de banda de seis músicos da nata da música instrumental, entre eles, Daniel de Paula (baterista do Simoninha, que já tocou com Marcos Valle e Michel Leme), Marcelo Maita (pianista do Clube do Balanço, toca com Paula Lima, Seu Jorge, Liniker) e Márcio Forte (percussionista, toca com Max de Castro, Acadêmicos do Baixo Augusta e no projeto Show dos Famosos, no Domingão do Faustão, na Rede Globo).

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 Com produção e realização do Grupo Fábrica de Bares, responsável pela gestão e operação de casas noturnas com programação musical (como o Bar Brahma, entre outros), direção artística de Anderson de Moraes, curadoria de Anderson de Moraes e Fabrício Nobre, o evento tem apoio do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa, por meio do Programa de Ação Cultural – PROAC ICMS e patrocínio do Açúcar Guarani. A contrapartida do projeto é a arrecadação de brinquedos a serem doados para instituições. Haverá um ponto no Bar Brahma.

 Além de homenagear São Paulo através da música brasileira, o projeto brinda os empreendedores/programadores da vida noturna da cidade e valoriza o trabalho desenvolvido por músicos que movimentam a noite paulistana em bares com música ao vivo e casas de show. “Estamos fazendo um evento para presentear a cidade de São Paulo. Entendemos nossa missão cultural e nossa localização, que é um marco no Brasil, nos propõe uma responsabilidade muito grande”, afirma Anderson Vinícius de Moraes, diretor artístico do grupo Fábrica de Bares, que assina a curadoria ao lado de Fabrício Nobre.

A opção dos curadores foi mesclar artistas da nova geração com os mais consagrados mas que não fossem totalmente mainstream também. “Luciana Mello é super reconhecida e tarimbada. Já o Leo Maia, que é filho do Tim Maia, nem tanto. Walmir Borges é um dos representantes do samba rock, ritmo reconhecido como patrimônio cultural da cidade de São Paulo, tem parcerias musicais com Earth Wind and Fire e Seu Jorge. Em contraponto a isso, na grade temos a nova geração da música urbana representada por Drik Barbosa e Luiza Lian, que, além de cantora e compositora, é também artista visual, isso para ficar em apenas dois exemplos’, explica Anderson. A ideia de criar o Sampa em Festa foi de festejar o aniversário da cidade com música popular brasileira na esquina mais paulistana de todas. Uma forma de homenagear a cidade, o paulistano, nossa cultura. Esperamos que o evento entre no calendário do paulistano e de quem visita a cidade nessa data. Esperamos repetir com isso anualmente o projeto”, diz Cairê Aoas, diretor do Grupo Fábrica de Bares.

 Sobre as apresentações

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12h – 12h40 DJ Leandro Pardí – Coletivo Pardieiro

Leandro Pardí comantou as pick-ups de um das maiores festas do mundo – o Reveillon 2019 da Av. Paulista, que reuniu mais de 2 milhões de pessoas.  Já se apresentou em outros eventos do calendário cultural da cidade, como a Jornada do Patrimônio, tocou nas principais casas noturnas de São Paulo, é o Dj nas festas de mídia da Rede Globo (Samba na Globo e São Globão) há 3 anos. Mantém a própria festa e o Bloco de Carnaval Lua Vai. Nas festas que produz já passaram Fafá de Belém, Céu, Ney Matogrosso, Liniker, Elza Soares (madrinha da festa). Atuando com produção cultural há quase uma década, hoje possui a própria produtora, a Pardieiro Cultural.

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12h40 – 13h30 Brvnks convida Emily (FFA – Far From Alaska)

Um dos nomes mais comentados cena indie brasileira dos últimos anos, Brvnks é guitarrista, cantora e compositora. Tem referência de bandas clássicas dos anos 90 e grupos atuais como Alvvays, Wavves, Best Coast, Snail Mail e Fidlar. Cresceu envolvida em uma cena de música plural e atuante na sua cidade natal – Goiânia (GO). Bruna Guimarães começou a compor aos 17 anos boa parte das músicas de seu EP de estreia – Lanches – 2016. O disco de estreia, Morri de Raiva, veio em 2019 pela Sony Music. A artista já abriu shows internacionais pelo Brasil, como Courtney Barnett, Wavves, Tigers Jaw e Basement, e participou de neventos como Festival Bananada, Festival Dosol, SIM SP, Popload Festival, além de ter passado pelo palco principal do festival Lollapalooza Brasil. Atualmente, está em turnê do lançamento do seu disco de estreia, que corre por todas as regiões do Brasil até a metade de 2020.

Emily é cantora da banda de rock da Natal (RN) – Far From Alaska, que aposta em riffs pesados, vocais femininos e letras em inglês.

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14h- 14h50 – Drik Barbosa convida Fióti

Drik Barbosa é cantora e compositora de rap e r&b. Para mostrar seu talento com músicas próprias, Drik lançou os single Pra eternizar e Nãé mais você. Em 2013, a convite do Emicida, colaborou na trilha do filme O Menino e o Mundo – uma animação feita por Alê Abreu, filme indicado para o Oscar. Em parceria com o produtor musical Casp (GROU) – que já trabalhou com Emicida, Kamau, Rashid -, lançou em 2015 o single Deixa eu te levar. Participou do cd Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa, de Emicida. Em 2018 lançou 0 EP Espelho, com participação de Rincon Sapiência. Seu primeiro álbum, Drik Barbosa, está disponível nas as plataformas digitais.

Fióti é empresário e produtor de seu irmão mais velho, Emicida. Em 2018, lançou o isco Gente Bonita e ganhou destaque nos palcos. Segue firme à frente do coletivo de música e moda Lab Fantasma.

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15h20 – 16h10 – Luiza Lian convida Josyara–

A cantora, compositora e artista visual Luiza Lian foi  lançada pelo Selo Risco, em 2015, com o álbum homônimo Luiza Lian. Em 2017, lançou o álbum visual Oyá Tempo, que foi acompanhado por um filme de 25 minutos. Oyá Tempo desdobrou dois hits: Oyá e Tucum.

Josyara é cantora e compositora baiana. Em 2012, lançou o disco Uni Versos. Em 2018, veio o segundo álbum, Mansa Fúria, com 12 canções autorais. Abriu shows para Tiê e Elba Ramalho, entre outros artistas.

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Início    Fim      Programação

12h00   12h40   DJ set Pardieiro

12h40   13h30   Show 1: Brvnks convida Emilly (Far From Alaska)

13h30   14h00   troca de palco + DJ set Pardieiro

14h00   14h50   Show 2 : Drik Barbosa convida Fioti

14h50   15h20   troca de palco + DJ set Pardieiro

15h20   16h10   Show 3: Luiza Lian convida Josyara

16h10   16h40   troca de palco + DJ set Pardieiro

16h40   18h00   Show 4 – Guitarrista Walmir Borges + Luciana Melo e Leo Maia e banda

18h00   18h20  Hip Hop no Vagão

19h00   DJ set Pardieiro – Brvnks, Drik Barbosa e Luiza Lian estão com ele