II MAS – MOSTRA DE ARTE SINGULAR

A PAR Produção, em parceria com a FETAERJ, através da cogestão, Chacrinha em Cena, apresentam a 2ª edição da “MAS – Mostra de Arte Singular.” As inscrições online acontecem através do site www.fetaerj.com até 10 de março de 2020.

Poderão participar do “MAS – Mostra de Artes Singular” projetos culturais (Teatro, Dança, Música e Artes Visuais) em que parte ou totalidade dos seus integrantes sejam PcD (Pessoas com Deficiência).

O evento visa uma interação em que a arte se sobreponha a todas as diferenças, demonstrando que cada um tem suas próprias superações e que as limitações não impedem o fazer artístico.

A mostra de arte singular surge com o intuito de criar um espaço em que os artistas, com deficiência ou não, possam apresentar todas as suas singularidades, expondo através da arte suas características próprias e únicas, ideias fora do comum, inusitadas.

A palavra usada para se referir a características únicas de um indivíduo foi escolhida também para nomear nosso novo projeto que busca expressões artísticas únicas. A mostra, gratuita, será realizada no período de 14 a 18 de abril de 2020, na Arena Carioca Chacrinha, gratuita.

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 FETAERJ

 A FETAERJ – Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro – é uma instituição sem fins lucrativos e de utilidade pública estadual. Há 41 anos associa grupos de teatro com o objetivo de fomentar a criação, manutenção e a difusão do teatro no nosso estado e o incentivo à formação de plateia. Trabalha com o princípio da descentralização da produção cultural, realizando congressos, concursos, seminários, oficinas, mostras, intercâmbios, palestras, debates, leituras, cursos e festivais de teatro. A partir dos trabalhos realizados, a Federação tem gerado oportunidades para o desenvolvimento de talentos mais diversificados: são autores, iluminadores, sonoplastas, maquinistas, contrarregras, atores, diretores, músicos com especialização na composição para o teatro, etc. Os resultados podem ser comprovados nas montagens que se multiplicam nos municípios e que excursionam pelo estado. Por suas ações, a FETAERJ recebeu o Prêmio Golfinho de Ouro / Estácio de Sá (2000), concedido pelo Governo do Estado do Rio, o Troféu Mandacaru (2004), concedido pela prefeitura de Armação de Búzios pelos 4 anos de desenvolvimento teatral sistemático no município, a Moção de Aplauso (2004), concedida pelo Ateneu Angrense de Letras, pela realização da FITA (Festa Internacional de Teatro de Angra) e a Moção De Congratulação (2006), concedida pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro pelo “excelente trabalho em prol da cultura brasileira”. Recentemente recebeu o Diploma Heloneida Studart de Cultura 2016, da Assembleia Leg islativa do Estado do Rio de Janeiro.

 MAS – Mostra de Arte Singular

Abertura de inscrições: Até dia 10 de março de 2020 através do site: www.fetaerj.com

Arena Carioca Abelardo Barbosa – Chacrinha – Rua Soldado Elizeu Hipólito, 138 – Pedra de Guaratiba. – Telefone: (21) 3404-7980 – GRATUITO

FETAERJ – Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro

Informaçõesfetaerj.singular@gmail.com

TEATRO, LITERATURA, PESSOAS

A crítica teatral é um campo historicamente cercado de polêmicas, afinal envolve grandes egos e critérios subjetivos. Nenhum criador, seja dramaturgo, seja diretor ou ator, gosta de receber críticas negativas sobre suas obras, mas os grandes, como Juca de Oliveira, sabem reconhecer “a crítica certeira que empurra o artista para a frente e para o alto”. E Jefferson Del Rios, em seus cerca de cinquenta anos de crítica, inseriu seu nome entre os grandes mestres do ofício no Brasil, ao insistir no rigor e na isenção, em seu trabalho reunido em Teatro, literatura, pessoas – volume que integra a Coleção Críticas, com a qual as Edições Sesc buscam perenizar a rica diversidade da produção de críticas publicada na imprensa brasileira. Além do teatro, a literatura está presente em entrevistas com nomes como José Saramago e António Lobo Antunes, mas, em comum, está o foco nas pessoas que produzem arte, seu trabalho, suas histórias de vida e idiossincrasias.

 A primeira parte do volume inclui críticas publicadas sobretudo nos jornais Folha de S.Paulo (1969 a 1983) e O Estado de S. Paulo (1988 a 2015). Essa produção coincide com um dos períodos mais férteis da história do teatro brasileiro, em resposta ao arbítrio da ditadura militar, caracterizado pela censura e a repressão que sobrevieram ao AI-5, à abertura, no final dos anos 1970, e à redemocratização, a partir da década seguinte. Entre as montagens históricas a que Del Rios assistiu e sobre as quais escreveu, destacam-se Torre de Babel, de Fernando Arrabal, por Luís Carlos Ripper (1977); as versões de Antunes Filho para Esperando Godot, de Samuel Beckett (1977), e Macunaíma, de Mário de Andrade (1978) – esta, elogiada com entusiasmo; Trate-me Leão, do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone (1978); Calabar, de Chico Buarque e Ruy Guerra (1980); Shirley Valentine (1991), com Renata Sorrah; The Flash and Crash Days (1992), de Gerald Thomas, com as Fernandas Montenegro e Torres; e, já neste século, a versão de Zé Celso e do Oficina para Os Sertões, de Euclides da Cunha (2003); o Hamlet dirigido por Aderbal Freire-Filho, com Wagner Moura no papel principal (2008). e Bom Retiro 958 metros, do grupo Teatro da Vertigem (2012).

 A segunda parte traz entrevistas, perfis e textos opinativos sobre teatro e literatura, publicados nos jornais antes citados, nas revistas Bravo!Vogue, Nova aParte, além de um livro e um catálogo da APCA. Segundo Jefferson, esta parte é abertamente afetiva, “porque a crítica a sério exige o máximo de isenção”. Entre as figuras notáveis abordadas nos textos mais ensaísticos estão Oduvaldo Vianna Filho, Cláudio Abramo, Julio Cortázar, Consuelo de Castro, Edward Albee e Leilah Assumpção. Um dos mais marcantes narra um passeio com o espanhol Fernando Arrabal por São Paulo, da Praça da Sé ao Museu do Ipiranga. A capital paulista, aliás, emerge como uma das principais personagens dos escritos do crítico. As entrevistas incluem nomes como os atores Fernanda Montenegro e Raul Cortez, em 1981, e os escritores portugueses José Saramago, entrevistado em 1999, após receber o Prêmio Nobel de Literatura, e António Lobo Antunes; e o cubano Pedro Juan Gutiérrez. Completam o volume perfis de Marília Pêra, Sônia Braga, Gianfrancesco Guarnieri, Pedro Nava, Cacilda Becker (três perfis póstumos, de 1979, 1994 e 2013), Augusto Boal, Maria Della Costa, Sábato Magaldi, Ruth Escobar e um encontro com Paulo Autran pouco antes da morte do ator, em 2007. Assim como as críticas da primeira parte da coletânea, estes textos refletem parte importante da história do teatro brasileiro do período de maior atuação de Jefferson Del Rios.

Com as expressões artísticas em constante procura por sensações e elementos novos, o certo é que a crítica continua tendo relevância para a evolução dos movimentos que surgem a todo instante.

Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo

Parcimônia no elogio, que, embora possa insuflar o ego do intérprete, o imobiliza e empobrece. Mas a crítica certeira o empurra para a frente e para o alto. Aí estão mais de quinhentas páginas de críticas, entrevistas e outros textos para conhecermos melhor um dos grandes críticos do Brasil!

Juca de Oliveira, ator, dramaturgo e diretor de teatro

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Lançamento livro “Teatro, literatura, pessoas” (512 pág, Edições SESC)

Jefferson Del Rios

Livraria Martins Fontes Paulista (Avenida Paulista, 509 – Paraíso, São Paulo)

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Terça – 19h

CURSO DE ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE ARTES CÊNICAS

62365057_2263344553754390_3174711676263989248_nAté o dia 28 de fevereiro estão abertas as inscrições do processo seletivo para o curso de atuação do Núcleo de Artes Cênicas (NAC), coordenado pelo ator, diretor e pesquisador teatral Lee Taylor.

 

Desde 2018, o NAC e a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo firmaram parceria. Este ano o curso irá acontecer no Teatro João Caetano (Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Clementino, São Paulo – SP). A conclusão do curso prevê apresentações de um experimento cênico, acompanhadas de conversa com o público sobre o processo artístico-pedagógico.

O processo seletivo é composto de duas etapas: a primeira, que avalia os currículos artísticos e a carta de intenção dos inscritos e a segunda, que ocorre por meio de entrevistas e apresentações de cenas individuais.

O curso tem duração total de dez meses (de março a outubro) e é desenvolvido em três módulos, sendo o Módulo I, Poética Atoral, dedicado ao aperfeiçoamento artístico de cada participante (quatro meses), o Módulo II, Mise-en-scène, ensaios para a construção do experimento cênico com o elenco selecionado do curso de atuação (quatro meses) e o Módulo III, Poiesis, uma possível temporada do experimento (dois meses).

O curso é destinado a atores e atrizes a partir de 18 anos com algum conhecimento preliminar da linguagem teatral. Não é necessário possuir registro profissional DRT. Serão oferecidas 20 vagas. O curso tem início no dia 16 de março de 2020, com atividades regulares de segunda a quinta-feira, das 18h às 22h.

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Sobre o NAC e o curso de atuação

O Núcleo de Artes Cênicas (NAC) foi criado em 15 de abril de 2013 e é um espaço de investigação das Artes Cênicas que oferece gratuitamente um curso anual de atuação teatral tendo em vista questionamentos de paradigmas tanto da linguagem cênica quanto das práticas humanas do nosso tempo. O objetivo é permitir que os participantes vivenciem uma experiência que se consolide como um processo de formação e criação altamente emancipatório. O trabalho se propõe a desenvolver um processo artístico-pedagógico coeso e aprofundado por meio de práticas e reflexões continuadas, num espaço destinado à pesquisa e criação, que visa proporcionar condições de aperfeiçoamento artístico e enriquecimento humano aos artistas envolvidos no aprendizado.

O NAC tem estabelecido, ao longo de sua existência, parcerias com diferentes instituições, que apoiam e abrigam as atividades do curso e as temporadas dos espetáculos. Desde 2018, o curso é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e este ano ano irá ocorrer no Teatro João Caetano.

Equipe NAC:

Coordenação artístico-pedagógica: ​Lee Taylor

​Direção de formação, pesquisa e extensão: Hercules Morais

Artistas pedagogos: Gisele dos Reis; Hercules Morais e Lee Taylor

Colaborador: Elvis Torres

Processo seletivo:

6/1/2020 a 28/2/2020 – Período de inscrições gratuitas no site do NAC.

29/2/2020, a partir das 22:00 – Publicação no site do NAC da lista de selecionados por meio de currículo artístico e carta de intenção com data e horário da entrevista e da cena.

Dias 2, 3, 4, 5, 9, 10, 11, 12/3/2020 das 18:00 às 22:00 – Realização da seleção por meio de entrevistas e cenas individuais no Teatro João Caetano (Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Clementino, São Paulo – SP).

14/3/2020, a partir das 18:00 – Resultado dos selecionados: publicação no site do NAC da lista dos candidatos selecionados para o curso e envio de e-mail para os aprovados.

16/3/2020 – Início do curso de atuação.

Curso de atuação:

Poética Atoral (Módulo I) – Curso de atuação – de 16/3/2020 a 25/6/2020.

Mise-en-scène (Módulo II) – Construção de um experimento cênico com elenco selecionado do curso de atuação – de 6/7/2020 a 29/10/2020.

Poiesis (Módulo III) – Abertura do experimento para público – a definir.

Poética Atoral (Módulo I​)

EXPRESSÃO – Segundas-feiras, das 18:00 às 22:00

Atividades de aprimoramento técnico da atuação com a realização de práticas de expressão corporal e vocal.

EXPERIMENTOS – Terças-feiras, das 18:00 às 22:00

Improvisações e exercícios cênicos.

ESTESIA – Quartas-feiras, das 18:00 às 22:00

Exibição em vídeo de grandes obras do cinema, da dança e do teatro mundial.

APORÉTICA/PRÁXIS – Quintas-feiras, das 18:00 às 22:00

Reflexões a partir das práticas e discussão coletiva tendo como base referências teóricas.

Mise-en-scène (Módulo II)

ENSAIOS – Segundas-feiras à quintas-feiras, das 18:00 às 22:00

Estruturação artística do grupo em formação e elaboração de um experimento cênico

Poiesis (Módulo III)

TEMPORADA – Sextas, sábados e domingos à noite

Apresentações do experimento acompanhadas de conversa com o público sobre o processo artístico-pedagógico.

ELSA NO OSCAR

O palco do Teatro Dolby (Los Angeles, EUA) deverá congelar na noite de hoje, durante a 92ª cerimônia de entrega dos Academy Awards/ Oscars 2020.

Isto porque onze (isto mesmo, onze!) cantoras que deram voz ao personagem Elsa em vários países, estarão no palco para apresentar a canção “Into the Unknown“, de “Frozen II“, que concorre na categoria canção original.

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Será interpretada por Idina Menzel (EUA), Willemijn Verkaik (Alemanha), Maria Lucia Heiberg Rosenberg (Dinamarca), Lisa Stokke (Noruega), Takako Matsu (Japão), Carmen Garcia Saenz (países da America Latina, exceto Brasil), Kasia Laska (Polônia), Anna Buturlina (Rússia), Gisela (Espanha), Gam Wichayanee (Tailândia) e AURORA, que gravou a trilha original do filme.

Infelizmente, a voz brasileira de Elsa, Taryn, não aparece na lista.

A canção de Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez concorre com “I Can’t Let You Throw Yourself Away” (“Toy Story 4”), Stand Up(“Harriet”), I’m Standing with You” (“Superação: O Milagre da Fé”), e “(I’m Gonna) Love Me Again” (“Rocketman”). Esta, composição de Elton John e Bernie Taupin, é a favorita a levar a estatueta.

WHOOPI GOLDBERG DE VOLTA AO HÁBITO

A atriz e produtora, Whoopi Goldberg, retorna a um dos seus maiores papéis das telas/teatro musical.

Por um mês, Whoopi fará o papel de Deloris Van Cartier no musical “Sister Act” (“Mudança de Hábito”) no Eventim Apollo, em Londres (Inglaterra). A atriz Jennifer Sauders será a Madre Superiora desta nova versão do musical.

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O musical estreou em 2009 em Londres, onde Whoopi interpretou a madre superiora no ano seguinte.

O anúncio foi dado no twitter do espetáculo.

Sister Act” conta a história de uma cantora Deloris que testemunha um assassinato e é forçada a entrar no serviço de proteção a testemunhas. Só que a polícia coloca-a no último lugar onde ela poderia ser encontrada – um convento. É quando começam as confusões.

As canções são de Alan Menken (“A Pequena Sereia”, “Aladdin”). Não há canções do filme no espetáculo por causa dos direitos autorais.

O musical esteve em cartaz no Teatro Renault, São Paulo, no ano de 2015, com a atriz Karin Hils no papel principal.

Então, caso esteja com viagem marcada para Londres entre 29 de julho e 30 de agosto, e quiser rever Whoopi interpretando Deloris, é a sua oportunidade. Os ingressos vão de 65 a 250 libras (360 a 1400 reais).

 

SEMANA DE ARTE CONTRA A BARBÁRIE

Entre 11 e 18 de fevereiro, sempre na hora do almoço, a escadaria externa do Theatro Municipal será palco para a ‘Semana de Arte contra a Barbárie’, com uma programação que aposta na diversidade de linguagens e gêneros em todas as suas expressões – do cinema à música e à literatura, das artes do corpo às artes plásticas –, num movimento pulsante, crítico e desafiador, para fazer refletir sobre a importância da arte na vida de todos.

Durante os oito dias do evento, devem passar pela frente do mais emblemático teatro de São Paulo centenas de nomes da música, do teatro e do cinema, do circo e da dança, como estão confirmados: Fabiana Cozza, Ilú Obá de Min, Sérgio Mamberti, Denise Fraga, Renato Borghi, Guto Lacaz, Cassio Scapin, Clarisse Abujamra, Amanda Acosta, Mawaca, Badi Assad, Banda Mirim, Grupo Caixa de Imagens, Pascoal da Conceição, Christiane Tricerri, Rubens Caribé, Cia Carne Agonizante (Sandro Borelli), Fernando Alves Pinto, Pedro Vicente, Regina Machado, Vozes Bugras, Negravat, Madalena Bernardes, Chico Salem, Benjamin Taubkin e Ari Colares, Mc Kunumi, Olívio Jekupé, Banda Poin, Cia do Feijão, Teatro Cartum, Paulo Freire, Circo Mínimo, Cia Teatro de Rocokós, Federal, Sonia Ushiyama, Caco Mattos, Orquestra Mundana Refugi, Izabel Padovani, Balangandança/Damas do Trânsito/Bucaneiros, Analu Lacombe, Consuelo de Paula, Simone Sou e Alfredo Bello, Orquídeas do Brasil, Andrea Soares/ Núcleo Pé de Zamba, Lari Finocchiaro, Coletivo Linhas de Sampa, Bando do Teatro dos Comuns, La Pacata, Grupo Dyroa Baya, Kaique Theodoro, grupo Guarani de Parelheiros, Sussurro Poético e muitos outros. Participação por vídeo, nas redes, de Stella Miranda.

Todos  comprometidos com a proposta embasada no artigo 5º da Constituição Federal, que estabelece, em 78 incisos, os direitos fundamentais – como a igualdade de gênero, a liberdade de manifestação do pensamento e de locomoção –, para assegurar uma vida digna, livre e igualitária a todos os cidadãos de nosso pais.

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Ator Daniel Warren, como o palhaço Schnier, clicado por Debora de Proença, em frente ao Theatro Municipal

A abertura da Semana de Arte contra a Barbárie, na terça-feira (11/2), ao meio-dia, reúne as vozes de Fabiana Cozza, Regina Machado, Badi Assad e grupo Mawaca, entre outros artistas da música brasileira. Os tambores do bloco afro Ilú Obá De Mim farão parte da manifestação.

Nos dias que se seguem, a programação conta com intervenções cênicas de vários grupos de teatro, como a  Caixa de Imagens, A Digna Cia, Cia do Feijão e Teatro Cartum; e performances da Cia Carne Agonizante, Balangandança Cia / Damas do Trânsito / Bucaneiros, Sonia Ushiyama, Andrea Soares / Núcleo Pé de Zamba, Cris Eifler, e grupo Guarani, de Parelheiros. O circo estará representado por, pelo menos, três grupos: Cia Teatro de Rocokóz e Circo Dani Biu com um grupo de alunos.

Outros cantores também participam da semana: Negravat, Lucas Santana, MC Kunumi e Olivio Jekupé, Leticia Coura e Revista do Samba, Consuelo de Paula, Izabel Padovani, Madalena Bernardes e Kaique Theodoro, os grupos Vozes Bugras, formado só por mulheres, e Saminina, de forró, e as bandas Mirim e Poin, que fazem espetáculos de musica e teatro com uma pegada infantil.

A Semana acontecerá em outras regiões em outras regiões com ações específicas, como a Cia. Paideia, na zona Sul e Grupo Circo Teatro Palomar, na zona Leste. Além de leitura do manifesto da Arte Contra a Barbárie em boa parte dos espetáculos levados pela cidade.

Na terça, dia 18, o programa prevê um encerramento apoteótico, com bandas e blocos de Carnaval.

Outras cidades

Algumas cidades do interior de São Paulo – Campinas, São José do Rio Preto, Mairiporã, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Jacareí, Matão, Americana, Sorocaba, Capivari, Suzano, Franco da Rocha e Francisco Morato -, e também de outros estados – Belo Horizonte, Minas Gerais e Crato, no Ceará- aderiram à ideia e estão organizando ações engajadas com o mote da Semana: arte livre para todos.

Importante salientar que a Semana resgata o Movimento Arte Contra a Barbárie, lançado em 1999, como manifesto e mobilização inicial de sete companhias teatrais contra a mercantilização da cultura e em prol da construção de uma política cultural pública e democrática.

A programação está sujeita a modificações e poderá ser confirmada no site artigoquinto.art.br

Artistas e grupos de Produção, Programação, Comunicação, Manifesto e Finanças, num total aproximado de 56 profissionais, estão trabalhando voluntariamente, sem cachês, para realizar a Semana. Produtores, atores, designers gráficos, fotógrafos, assessores de imprensa, cantores, educadores, dramaturgos, roteiristas, diretores teatrais, bailarinos, artistas circenses, coreógrafos, bailarinos, músicos, compositores e cineastas uniram-se ao Movimento Artigo Quinto para lutar pela liberdade de expressão, pela democracia e contra o desmonte da Cultura.

APOIO:  Radar Sound, Usina Sonora, Gustavo Breier e Bruta Flor.

7ª EDIÇÃO MITSP

Em sua sétima edição consecutiva, a MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo reúne um recorte da cena contemporânea mundial, com produções que enveredam pela experimentação de linguagem e se mostram críticas ao seu próprio tempo.

O eixo temático do evento é a forma como nos relacionamos em sociedade, a memória enquanto lugar afetivo e hostil e a violência —física ou psicológica. Estes conceitos estão refletidos também nas obras do artista plástico Henrique Oliveira, que compõem a identidade visual desta edição.

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“Multidão”

A MITsp acontece entre os dias 5 e 15 de março, com apresentações de 12 espetáculos internacionais de países como Portugal, Chile, França e Alemanha. “Multidão“, da diretora e coreógrafa franco-austríaca Gisèle Vienne, abrirá o evento.

A programação completa da MITsp pode ser acessada no site do evento.

LIVRO SOBRE OS MUSICAIS DA DISNEY

Quer conhecer como são feitos os musicais da Disney? O braço da empresa responsável pela produção editorial lançou no final do ano o livro “How Does the Show Go On The Frozen Edition: An Introduction to the Theater (“Como o Espetáculo acontece – Edição “Frozen, o Musical: Uma Introdução ao Teatro Musical – tradução livre – 2019 – 3ª ed. – 144 páginas).

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Thomas Schumacher

A publicação é de autoria de Thomas Schumacher. O autor é produtor e presidente da Disney Theatrical Productions (Produções Teatrais Disney – tradução livre).

O ramo dos musicais da empresa comemoraram 25 anos em cartaz. O início se deu em 1994, quando o clássico “A Bela e a Fera” foi adaptado para o palco. Depois vieram outros sucessos, como “O Rei Leão“, “Newsies“, “Aladdin“.

Nesta edição do livro, é incluído a mais nova produção – “Frozen” – indicado a melhor musical no Tony Awards 2018. Fotos antes nunca vistas e histórias das pessoas que fazem os musicais também fazem parte da publicação.

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Uma novidade é a utilização da realidade aumentada. Utilizando o aplicativo Disney Scan em certas partes do livro, o leitor terá acesso a novas informações, vídeos, canções.

Os musicais da Disney já foram apresentados em mais de 50 países, sendo assistidos por mais de 20 milhões de pessoas anualmente. O público brasileiro já pôde assistir as montagens de “A Bela e a Fera”, “O Rei Leão”, “Aída”, “A Pequena Sereia”.

HAMILTON NO CINEMA

A sensação da Broadway – o musical “Hamilton” – será lançado nas telas dos cinemas no dia 15 de outubro de 2021, pela Disney.

A gravação aconteceu no palco do Richard Rodgers Theatre, com o elenco original da montagem na Broadway. O espetáculo está em cartaz desde agosto de 2015.⁣

“Hamilton”, é um musical sobre a vida de Alexander Hamilton,  primeiro Secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Foi indicado a 16 Tony Awards, vencendo 11, incluindo melhor musical.

 

O CANTO DE NINGUÉM

O Canto de Ninguém” conta a história de Samantha, uma cantora lírica, que não tem muita visibilidade. Ela se encontra com Geoffrey, um jovem compositor que é considerado uma revelação da música clássica. Deste encontro de personalidades distintas, muita coisa pode acontecer.

O espetáculo inédito traz aos palcos os talentos de Fabi Bang (“A Pequena Sereia”, “Garota de Ipanema, O Musical da Bossa Nova”, “Wicked”) e Luccas Papp (“O Ovo de Ouro”, “O Último Mafagafo”, “Nunca Fomos Tão Felizes”).

Kleber Montanheiro é o diretor do espetáculo, que tem a trilha sonora original composta pelo Maestro João Carlos Martins. A estreia está programada para 06 de março no Teatro Itália.

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Luccas Papp, Fabi Bang e Kleber Montanheiro (crédito foto – divulgação)