“A BELA E A FERA” (2002/2009)

“um conto tão antigo como o tempo / verdadeiro como pode ser”. (“A Bela e a Fera”)

A HISTÓRIA

Era uma vez… em um castelo, na França de antigamente, mora um jovem príncipe arrogante e egoísta, cercado por seus empregados. Uma noite, uma velha senhora mendiga bate à porta do castelo pedindo por abrigo. Como agradecimento, ela ofertaria uma rosa. Chocado com sua aparência, o príncipe a manda embora. Ela o avisa para não valorizar tanto a aparência. Ele novamente a expulsa do castelo. Então, a mendiga se transforma em uma jovem e bonita fada. Ela o amaldiçoa, dizendo que já que ele preza tanto a aparência física, será transformado em uma fera. Seus empregados são transformados em objetos mágicos, pois não fizeram nada para impedi-lo. A fada lhe dá um espelho mágico, que permitirá com que o príncipe/fera tenha contato com o exterior; e também a rosa, que é encantada. Para a Fera voltar a ser humano, ele terá que encontrar uma jovem que se apaixone por ele, mas tem um prazo – até cair a última pétala da rosa.

Passado uns anos, numa vila, encontramos Bela, filha de um aspirante a inventor, Maurice. Ela se destaca do resto da população, pois se preocupa em ler e não falar sobre a vida alheia. Mas, por ser bonita, atrai a atenção de Gaston, um jovem caçador, cheio de si. Ele se acha perfeito, e que Bela, por ser bonita, seria a esposa ideal para ele, e com isso teriam belos e viris filhos. Só que Bela quer muito mais para si, do que ser apenas uma esposa, ainda mais de Gaston.

Maurice parte para uma feira de exposições para mostrar seu novo invento (que mais uma vez não dará certo). Para a viagem, coloca um cachecol tecido pela filha, para ter boa sorte. No caminho, ele se perde e é perseguido por lobos. Para fugir, esconde-se em um castelo. Maurice adentra o castelo, até que os empregados/objetos do castelo (Lumière, Dim-Dom, Sra. Potts, Babette, entre outros) o encontram, e dão as boas vindas. Só que a Fera descobre, e prende o velho inventor na masmorra.

Novamente, Gaston parte para dizer a Bela que ela tem sorte de ser a esposa ideal para ele. Enquanto estão conversando, chega Lefou, amigo de Gaston, usando o cachecol que encontrou na floresta. Bela fica preocupada e corre para salvar seu pai.

Ao chegar no castelo, Bela entra. Acaba encontrando seu pai preso na masmorra. É quando chega a Fera. Ela se predispõe a trocar de lugar com o pai. A Fera aceita e manda embora Maurice.

Os funcionários/objetos do castelo ficam esperançosos de que Bela pode quebrar o feitiço. Então, eles insistem que a Fera a coloque, ao invés na masmorra, em um dos quartos do castelo.

Enquanto isso, na vila, Gaston está na taberna, com seu amigo Lefou, indignado por ter sido esnobado por Bela. Todos os habitantes inflamam seu ego, dizendo que não há ninguém igual a ele. É quando chega Maurice, esbaforido, do castelo. Ele fala a todos que tem uma Fera que prendeu sua filha, e também tem objetos mágicos. Maurice é feito de ridículo por todos, que o chamam de louco.

No castelo, a Fera, aconselhado por seus funcionários, a convidar a jovem para jantar. Mas que seja educado. Ele “tenta”, mas seu mau humor supera. Bela recusa o convite. Mais tarde, a jovem sai do quarto a procura pela cozinha, para comer algo. É quando os funcionários/objetos oferecem a ela o jantar.

Após a refeição, entremeada de um show, Bela vai conhecer o interior do castelo, acompanhada dos funcionários/objetos. Só que ela acaba indo parar no quarto, onde está a Rosa encantada. Quando ela vai encostar na flor, a Fera aparece, ralha com ela e a expulsa do castelo. Ela sai correndo. Ele percebe o erro que fez e vai atrás.

INTERVALO

Bela está prestes a ser atacada por lobos, quando a Fera aparece. Ele vence os lobos, mas sai ferido. Bela junta-se a ele e ambos voltam ao castelo. Ela cuida dele. Ele é convencido pelos funcionários/objetos a fazer algo bom por ela – como mostrar a biblioteca do castelo. Bela fica fascinada. Os funcionários/objetos acreditam que o final da maldição está perto.

À noite, os dois resolvem se encontrar e jantar juntos. Há o baile, embalado pela canção título. Só que a Fera precisa se apressar, pois as pétalas da rosa estão se acabando. Após o jantar, a Fera pergunta se tem algo a mais que ele poderia fazer. Bela diz que queria ver o pai. É quando a Fera lhe dá o espelho mágico. A Bela vê que seu pai está doente e triste, sentindo sua falta. Ela pede para ir vê-lo. A Fera aceita e concorda que a jovem parta, mas leve o espelho encantado.

Na vila, Gaston e Lefou querem internar Maurice no hospício. Vão com o diretor do sanatório até a casa do inventor. Novamente perguntam sobre o que ele viu no castelo. Maurice conta da Fera e dos objetos mágicos. Quando vão leva-lo para o manicômio, chega Bela. Para salvar seu pai, ela mostra pelo espelho o interior do castelo e seus habitantes.

Gaston organiza, com a população local, uma caça a Fera. Todos vão em direção ao castelo.

Chegando lá começa a luta entre a população da vila e os funcionários/objetos. No quarto, onde está a Rosa encantada, Gaston encontra a Fera amuado. Quando Gaston vai desferir o golpe fatal, Bela chega ao quarto. É o que a Fera precisava para revidar. Acaba matando Gaston. Só que antes, foi ferido mortalmente.

A última pétala está para cair, quando Bela se ajoelha, derrama uma lágrima sobre a Fera e diz que o ama. Explosões mágicas acontecem. O feitiço foi quebrado. A Fera retorna a sua forma humana. Os funcionários também. A Bela e o Príncipe se beijam, casam e vivem felizes para sempre.

PERSONAGENS

Bela – jovem, bonita, ávida por ler, pois acredita que com o conhecimento poderá mudar sua vida monótona e rotineira.

Fera/Príncipe – jovem príncipe arrogante, egoísta e que se preocupa com a aparência física. Transformado em Fera por uma fada. Mas apesar de tudo, tem um bom coração.

Gaston – jovem caçador narcisista. O autêntico macho alfa da aldeia onde vive.

Lefou – meio atrapalhado, é o melhor amigo de Gaston.

Maurice – pai da Bela. Um inventor, cujas invenções não costumam dar muito certo.

Lumière – Maitre do castelo, de origem francesa. Paquerador. Transformado em candelabro. Um dos confidentes da Fera.

Dim-Dom – Mordomo do castelo, deixa tudo funcionando perfeitamente. Inglês de pontualidade britânica. Transformado em relógio pêndulo. Um dos confidentes da Fera.

Sra. Potts – Responsável pela cozinha do castelo. Uma senhora doce e amável, que tem muitos conselhos a dar a Fera. Transformada em um bule.

Chip – Filho de Sra. Potts, transformado em xícara.

Madame de la grande bouche – cantora de ópera do castelo. Transformada em guarda roupa.

Babette – Arrumadeira do castelo. Também francesa. Transformada em espanador, deixa louco de paixão Lumière.

Monsieur D’Arque – Dono do hospício, onde Gaston pretende prender Maurice.

Ensemble – moradores da aldeia, lobos

NÚMEROS MUSICAIS

Ato I

  • Abertura — Orquestra
  • Prólogo — Orquestra
  • Bela — Bela, Gaston, Lefou, Três Bobinhas e Aldeões
  • Seja Como For — Bela e Maurice
  • Seja Como For (reprise)*/Ataque dos Lobos* — Maurice
  • Eu* — Gaston e Bela
  • Bela (reprise) — Bela
  • Um Lar — Bela
  • Um Lar (reprise) — Sra. Potts
  • Gaston — Gaston, Lefou, Três Bobinhas e Aldeões
  • Gaston (reprise) – Gaston e Lefou
  • Mas Quanto Vai Durar? – Fera
  • Pra você! — Lumière, Sra. Potts e Objetos Encantados
  • Sem Ter Esse Amor – Fera

Ato II

  • Entreato/Ataque dos Lobos — Orquestra
  • Aconteceu — Bela, Fera, Lumière, Sra. Potts e Dim-Dom
  • Humano Outra Vez — Lumière, Sra. Potts, Chip, Babette, Mme de La Grande Bouche, Dim-Dom e Objetos Encantados
  • A Louca Mansão — Gaston, Lefou e Monsieur D’Arque
  • A Bela e A Fera — Sra. Potts
  • Sem Ter Esse Amor (reprise) — Fera
  • A Change in Me* — Bela
  • O Linchamento — Gaston e a Multidão
  • Um Lar (reprise) — Bela
  • A Transformação/Finale – A Companhia

“Tudo é igual, nessa minha aldeia / Sempre está, nesta mesma paz / De manhã, todos se levantam / Prontos pra dizer / Bonjour!” (“Minha Aldeia”)

A PRODUÇÃO

E tudo começou com um… celulóide – uma analogia com o ‘tudo começou com um rato’, Mickey Mouse, que deu origem a um império do entretenimento.A Bela e a Fera” é o musical que deu origem ao braço teatral da Walt Disney Company, mas que surgiu por causa do filme lançado três anos antes.

“A Bela e a Fera” é o trigésimo filme da Walt Disney Pictures, e o terceiro da era da Disney Renaissance (1989 – 1999, quando teve uma mudança nos rumos da Animação da companhia, com o lançamento de filmes, como A Pequena Sereia e O Rei Leão).

Lançado em 1991, é uma adaptação da versão do conto homônimo escrito por Jeanne-Marie Leprince de Beaumont (para saber mais veja nossa postagem no instagram neste link). A equipe criativa contou com a direção de Gary Trousdale e Kirk Wise, o roteiro de Linda Woolverton e as músicas de Alan Menken com letras de Howard Ashman.

Foi um sucesso. Arrecadou mais de 400 milhões de dólares mundialmente (orçamento foi de vinte e cinco milhões de dólares). Recebeu cinco indicações em três categorias do Oscar e levou três estatuetas. Foi o primeiro desenho a ser indicado a categoria de melhor filme. Tanto o filme, quanto suas canções, foram indicados a premiações como Oscar, Golden Globe e Grammy.

Além do sucesso de público, também foi sucesso de crítica. E dizem que, a partir da coluna de Frank Rich, crítico teatral do jornal New York Times, que afirmou que o filme daria um bom espetáculo musical, que os executivos da Disney resolveram fazer a adaptação.

Time criativo (começando esquerda, sentido horáriot: Matt West (coreógrafo), Stanley Meyer (cenógrafo), Robert Jess Roth (diretor), Michael Kosarin (diretor musical), Keith Batten (diretor associado), Linda Woolverton (roteiro) and Alan Menken (música)

O convidado para dirigir a primeira produção Disney na Broadway foi Robert Jess Roth, que já trabalhava para a companhia, dirigindo shows nos parques temáticos. Seria seu début também no Teatro Musical.

Roth juntou-se ao coreógrafo Matt West e o cenógrafo Stan Meyer, e como em time que está ganhando não se mexe, Linda Woolverton e Alan Menken continuariam na equipe (infelizmente Howard Ashman havia falecido). Mas a decisão final de tudo ficava a cargo de Michael Eisner, CEO da Disney na época.

“Sentimentos são / Fáceis de mudar / Mesmo entre quem / Não vê que alguém / Pode ser seu par” (“A Bela e a Fera”)

BROADWAY

Como era o primeiro musical da Disney no teatro, os atores não estavam muito confiantes em como seria o resultado. Susan Egan, com apenas 22 anos, faria seu debut na Broadway. Mesmo sem ter visto o filme homônimo, e sem muito interesse, foi fazer a audição. Ao invés de tentar imitar a voz de Paige O’Hara (a personagem no cinema), ela foi construindo a sua Bela.

Para ser seu par romântico, o escolhido foi Terrence Mann, que havia terminado de fazer Javert, no Les Misèrables.

A produção estreou em 18 de abril de 1994 no Palace Theatre. Mudou-se em 12 de novembro de 1999 para o Lunt-Fontanne Theatre. Fechou as cortinas em 29 de julho de 2007, treze anos após a estreia, 46 previews e 5.464 sessões.

O musical foi apresentado em treze países, e gerou uma receita de mais de 1 bilhão e 700 milhões de dólares no mundo todo.

BRASIL

O primeiro país da América do Sul a receber a montagem foi a Argentina, onde ficou em cartaz entre 1998 a 1999. Pelos planos da Disney, o próximo país seria o Brasil. Mas ainda não tinha começado a nova fase de musicais no país (1999 – “Aí Vem o Dilúvio” e “Rent”, depois 2000 – “Les Misérables” no Teatro Abril, atual Teatro Renault), e não sabiam como seria a resposta do público.

Jorge Takla

O público brasileiro adora musicais, mas não como ópera: a gente gosta, mas só começa a entender depois de umas duas ou três. O paulista tem uma sede por teatro muito grande. Teremos cada vez mais teatros porque temos mercado para isso“, aposta Jorge Takla, diretor da divisão de teatro da CIE (atual T4F), em uma entrevista para o site Terra, em 03 de junho de 2002.

Por isso, “A Bela e a Fera” só teve sua montagem nacional em 2002. A temporada durou um ano e meio, com Kiara Sasso, Saulo Vasconcelos e Daniel Boaventura como o trio principal. Também no elenco, Marcos Tumura, Ana Taglianetti, Jonathas Joba, Claudio Curi, Beto Marden, Keila Bueno, Andrezza Massei, Ghilherme Lobo, Fernando Patau, Floriano Nogueira.

Robert Jess Roth

O diretor norte americano Robert Jess Roth, na mesma entrevista para o site Terra disse sobre o nível dos atores brasileiros: “Eu fiquei bastante surpreso quando cheguei aqui em janeiro para fazer a escolha do cast, pois o Brasil não tem muita tradição na produção de musicais. Foi incrível, fiquei chocado no bom sentido. Não sei onde eles aprenderam isso, mas o nível das pessoas que eu testei são de Brodway para cima. Eu não poderia estar mais feliz“.

Sete anos após a estreia, uma nova versão voltava em cartaz no mesmo teatro. Nos papeis principais, Lissah Martins, Ricardo Vieira e Murilo Trajano. Kiara e Saulo estavam em cartaz no musical “A Noviça Rebelde”. Por causa da proximidade das duas montagens, a temporada foi curta, durando apenas seis meses.

Completando o elenco da segunda montagem, Marcos Tumura, Rodrigo Miallaret, Jonathas Joba, Andréia Vitfer, Brenda Nadler, César Moura, Daniel Monteiro, Daniele Perez, Daniela Veja, Fernando Belo, Fernando Palazza, Guilherme Ribeiro, Fabiane Bang, Francine Lobo, Helcio Mattos, Jana Amorim, Luciana Milano, Marcelo Freire, Mariana Barros, Milena Lopes, Marlei Santos, Mário Américo, Ney Roalla, Nick Vila Maior, Nathalia Mancinelli, Philipe Azevedo, Renata Sampaio, Roberto Rocha, Rodrigo Vicente, Rafael Machado, Vanessa Costa, Vandson Paiva

CURIOSIDADES

  • O próprio Walt Disney tentou adaptar o conto para filme outras duas vezes – décadas 30 e 50, mas sem sucesso, pois ainda não contava com a tecnologia necessária.
  • Na época, como estavam reestruturando a companhia, a Disney não queria pagar uma estrela  para gravar a versão pop da canção título. Então convidaram uma cantora canadense, ainda desconhecida do grande público norte americano, Celine Dion. O resto é história.
  • Para compor a personagem, Sheri Stoner, serviu de modelo para o rosto da Bela (ela já havia sido modelo também para sereia Ariel). Já para o figurino, a personagem de Katherine Hepburn, no filme Little Woman (1933), serviu de inspiração.
  • Meninas vestem… azul? Sim, em grande parte dos filmes da Disney, as princesas se vestem de azul. A explicação está no significado da cor –confiabilidade, lealdade. Estas são características mais ‘masculinas’, e vestir as princesas nesta cor, demonstra que elas não são tão frágeis. Além do mais, o azul representa a cor do manto da Virgem Maria – celeste, sagrado. Reparem no filme que só Bela veste azul na vila; Gaston e a Fera usam vermelho para demonstrar sentimentos ruins; quando estão brincando na neve, a capa da Fera é vermelha do lado de fora, mas azul no de dentro, o que demonstra que ele está mudando, tanto que na cena do baile, a Fera se veste de azul; e não podemos esquecer que a Bela reconhece o Príncipe recém transformado, pelos seus olhos azuis.
  • Bela foi a primeira heroína feminista da Disney. Ela não aceita a vida na aldeia, não quer ser dona de casa nem mãe. Ela quer ler, e viver novas aventuras. Tanto que, até então, as princesas que eram salvas pelos príncipes. Agora é ela que salva o príncipe.
  • Mrs Potts e Lumière eram para ser chamados como Sra Camomila (Mrs Chamomile), pois ela era calma, e Cande (Chandal), pois ele é um candelabro.
  • O compositor Howard Ashman, pediu que o príncipe fosse amaldiçoado por uma bruxa. O motivo é que Ashman, que estava com o vírus HIV, se viu representado pelo príncipe, que sofria preconceito e sua realidade afetou a todos que o cercavam.
Alan Menken e Howard Ashman
  • No filme a Fera não tem nome depois que volta a ser humano. No musical, descobrimos que ele se chama Adam.
  • Dizem a lenda, que o musical acabou porque a Disney queria estrear sua versão teatral de “A Pequena Sereia”. Achavam que o público iria ficar dividido por ter dois musicais de princesas simultaneamente. Doce ilusão.
  • Depois de vinte e cinco anos, uma nova versão do musical estreia nos palcos do Reino Unido e Irlanda em 2021. A equipe original se reuniu para fazerem algumas mudanças no texto, figurinos, cenários e incluir até novas canções.
  • Kiara Sasso e Saulo Vasconcelos, intérpretes dos papéis principais na montagem de 2002, não participaram da montagem de 2009, pois estavam em cartaz com “A Noviça Rebelde”.
  • A atração “A Bela e a Fera Live on Stage“, localizada no parque temático Disney Hollywood Studios abriu no mesmo ano de lançamento do filme (1991), para que o público pudesse conhecer, e se familiarizar, com a história e as canções. Está em cartaz até hoje, basicamente do mesmo jeito.
  • Para criar a aldeia onde vive Bela, Maurice, Gaston, Lefou e os outros moradores, foi baseada em aldeias da região da Alsácia, França. Entre elas, a de Riquewihr.
  • Quer conhecer o castelo que inspirou os desenhistas da Disney para criarem o Castelo da Fera? É o Castelo de Chambord, em Loir-Et-Cher, na França, a apenas duas horas ao sul de Paris. Criado pelo rei Francisco I (1547) para ser uma residência de caça.

FOTOS PRODUÇÃO BRASILEIRA

Deixe um comentário